Bodas de Papel!! Eu e Gu!

Amanhã, dia 8, eu e Gu comemoraremos nossas Bodas de Papel, 1 ano casados!
Aqui vai um presentinho pra vc, meu amor! Gosto muito de nossas novidades a cada dia!

Galos, Galinhas e Pintinhos

Ainda não falamos de nossas galinhas e galo! São 3 galinhas (branca, amarela e preta) e 1 galo preto. Todos Garnisés. Mês passado nasceu um monte de pintinhos, ficaram oito, que estão "belos e formosos" com toda a vitamina e antibióticos que Gu dá a eles. A ração acaba mais rápido que nunca. As galinhas já começaram a botar ovo de novo. Elas são meio neuróticas, acordam a gente aos berros de manhã e quando uma cacareja, todas cacarejam juntas, principalmente o galo que é o primeiro a sair desesperado pelo terreno : ) O bom dessa barulhada toda é que avisam se o gato entrou em casa ou qualquer outro acontecimento não-cotidiano!

Crias

Nasceu aqui em casa! nós iríamos cortar o jardim, mas tivemos que esperar esses pititicos crescerem!

Essa daqui é a mãe, que ficou por umas 2 semanas ajudando na faxina de casa, recolhendo os insetos que entravam em casa. Foi uma hóspede ousada!

A mãe continua por perto e os filhotes já voaram por aí!

Nas horas vagas e eufóricas...

Pedipano aproveita para tomar um banho de piscina e nem se incomoda com o flash!

A horta começa a produzir!

Quem quer agrião? Rúcula? Almeirão? Rabanete?

Nossa horta começa a dar os primeiros resultados concretos! Primeira salada de rúcula. Depois rucula com almeirão. Logo logo vem o agrião, o espinafre e o rabanete. Temos tomates à caminho. Uma delícia!

agrião

rabanete

espinafre e almeirão

Pedipano x Zé gotinha!!!

Um dos resultados da última campanha de vacinação contra poliomielite foi um confronto direto e trágico entre nosso labrador, o Pedipano, e o Zé Gotinha, garoto propaganda das campanhas de vacinação do Estado. Paula, que trabalhou na última campanha, pôs a camiseta no varal e lá ficou o Zé gotinha encarando todo mundo... Pedipano não gostou daquela provocação! Achou muito desaforo! Então ele foi lá e... Olhem com seus próprios olhos...

Composteira Aeróbica de Minhocas - mais uma "invenção"!

Essa semana construímos uma composteira aeróbica caseira, movida a minhocas, para aproveitarmos todo o nosso lixo orgânico cru não gorduroso.

A idéia quem teve foi Paula, vendo reportagens sobre o assunto e conversando com amigos que já têm. Procuramos na internet informações sobre o assunto. Muitos sites pouco explicativos. Daí ofertamos aos nossos seguidores nossa experência, ainda inicial, sobre essa invenção que pode nos tornar recicladores de quase todo o lixo que produzimos.

Aqui no nosso bairro temos a coleta seletiva. O que garante que o lixo inorgânico seja separado e aumente sua chance de ser disponibilizado para reciclagem. Mas o lixo orgânico continua indo para os aterros sanitários... Além disso, estamos construindo a horta doméstica. E como o solo aqui é muito pobre, quanto mais tivermos matéria orgânica para adubá-lo melhor. O adubo orgânico de melhor qualidade e eficácia, de fácil disponibilidade, é o humus de minhoca. Então, resolvemos buscar uma solição para os dois problemas: lixo orgânico e necessidade de adubação do solo.

Procuramos várias soluções. Na minha época de sítio, aprendi o método de compostagem anaeróbica, que emite gás metano (contribui para efeito estufa), a mesma utilizada nos aterros sanitários de camadas sobrepostas. Aprendi também a criar minhocas comercialmente, para produção de humus a partir de esterco de gado curtido.

As minhocas se alimentam dos microorganismos presentes na matéria orgânica em decomposição, mas são sensíveis à umidade e temperatura. Sempre imaginei que se colocasse minhocas sob camadas de lixo orgâncio fresco, o lixo entraria em decomposição anaeróbica, o que se dá a temperaturas entre 40 e 70°C e as minhocas morreriam. Por isso custei para acreditar e entender o sistema da composteira de minhocas.

O sistema funciona da seguinte forma:

Um módulo básico do sistema é composto por duas caixas de plástico empilháveis, uma delas com tampa. Pode ser desses engradados de laticínio. Nós demoramos para achar boas caixas com preço bom. Essas custaram pouco menos de R$20,00 cada e a tampa R$10,00. Achamos em uma dessas casas que vende embalagens plásticas de todo o tipo. Compramos três caixas de 35 litros cada, calculando mais ou menos que ao término de encher de lixo a segunda, já teriam se passado mais ou menos 2,5 a 3 meses, tempo para que a primeira caixa esteja com todo o processo de compostagem terminado. Dessa forma, teríamos uma troca de caixas cíclica, mantendo o aproveitamento contínuo de todo o lixo orgânico cru e não gorduroso.

Montamos, então, um módulo com três caixas.

Segue o passo à passo...

A primeira caixa é a que fica no primeiro andar de todo o módulo. Esta não se fura! A sua função é recolher todo o líquido que pode escorrer da compostagem como seu subproduto (chorume). Instalamos uma torneirinha dessas de filtro de água - tínhamos uma velha em casa. O cuidado é para instalar a torneira o mais baixo possível. Por dentro da caixa, é legal colocar um pedaço de mangueira flexível, de uns 10 cm, na saída da torneira deixando a outra boca em contato com o fundo da caixa. Isso evita que se acumule muito chorume no fundo.

Esse líquido, ainda em decomposição, pode cheirar mal. E é mais volumoso se o equilíbrio hídrico da compostagem não estiver adequado. Água demais é igual a maior volume de chorume e mal cheiro. O material da composteira deve manter-se úmido, mas não demais, pois além do excesso de chorume, dificulta a respiração das minhocas, matando-as ou diminuindo sua eficiência. Dizem que se pode diluir o chorume em água e utilizá-lo como adubo foliar ou de solo. Ainda não fizemos isso, porque até o momento a produção de chorume foi nula na nossa composteira.

Bom, feito o primeiro andar, vamos aos demais...

A caixa do segundo andar foi furada no fundo, com vários furos bem distribuidos. Usei uma furadeira com broca de furar madeira nº 8. O furo deve ser de um tamanho que seja um pouco maior do que o diâmetro de uma minhoca adulta (usamos minhocas vermelhas de criadores comerciais), furamos com 0,8 cm. A caixa do segundo andar é a primeira que receberá o material para a compostagem. A caixa com a torneirinha do primeiro andar fica vazia, reservada apenas para captar o chorume.

Furado o fundo da caixa, ela já está pronta para o uso. Todos os outros andares, quantos forem, de acordo com a quantidade de lixo produzida por dia, semana, mês, são iguais a esta do segundo andar.

As caixas que compramos são iguais e podem ser encaixadas de duas meneiras: (1) uma por dento da outra - desse modo a caixa de cima entra na caixa debaixo até mais ou menos a metade da altura da debaixo, ficando completamente encaixada pelas laterais; (2) invertendo-se o lado do encaixe, a caixa de cima fica apoiada em um calso da caixa debaixo, fazendo com que o fundo da caixa de cima fique servindo de tampa para a caixa debaixo, deixando todo o volume desta última livre.

Pois bem, a caixa do segundo andar fica encaixada do modo (1) sobre a caixa do primeiro andar. Desse modo, se houver chorume o cheiro não vasa para fora tão facilmente. Quando quisermos coletar o chorume o fazemos pela torneira. A caixa do terceiro andar, assim como todas que vierem acima dela, fica encaixada do modo (2) sobre a caixa do segundo andar. como são furadas, o chorume vaza através delas até o primeiro andar, onde fica coletado, e, na medida em que as caixas vão sendo preenchidas as minhocas devem ir subindo pelas camadas de compostagem e passando de uma caixa à outra subindo de andar. Quando todas as minhocas tiverem abandonado a caixa 2, significa que a compostagem está completa e podemos retirar a caixa 2, deixando a caixa 3 no seu lugar.

No nosso módulo experimental de três andares, esperamos fazer essas trocas a cada 2,5 a 3 meses, esvaziando a caixa retirada e recolocando no terceiro andar, e assim por diante.

Como dispomos o material na caixa de compostagem...

Primeiro, colocamos uma camada de jormal bem úmido e furamos o jornal com uma chave de fenda coincidindo com os furos do fundo da caixa. A função dessa camada de jornal é deixar passar o chorume e não deixar passar a matéria orgânica. As minhocas não são preocupação. Elas ficarão onde tiver alimento, umidade e temperatura ideais. Se elas fugirem é porque o habitat não está adequado.

Depois, colocamos uma camada de uns 10 cm de esterco de gado bem curtido e úmido, cobrindo todo o fundo da caixa 2. As minhocas adoram o esterco curtido e terão nele alimento suficiente até que a primeira camada de lixo orgânico comece a se decompor e a gerar alimento para elas.

Conseguimos as minhocas pedindo informação em uma loja de artigos de agropecuária, perto de casa, dessas que se vende iscas vivas para pesca. Eles indicaram um criador no bairro mesmo e conseguimos comprar 1/2 litro de minhocas vermelhas da Califórnia, por R$ 7,50. Espécie muito criada no Brasil. Perfeitamente adaptada e muito mais ativa do que a nossa minhoca brasileira, o que acelera muito o tempo de compostagem, diminuindo o risco de mal cheiro e o acúmulo de material por muito tempo.

Tivemos que peneirar e lavar as minhocas porque elas vieram misturadas a um esterco repleto de larvas de insetos. Coisa muito nojenta! Mas, mesmo fazendo isso, ainda saem algumas drosófilas, toda a vez que abrimos a caixa.

Cobrimos essa camada de esterco e minhocas com folhas secas, uma camada bem grossa.

Começamos a separar o lixo orgânico: cascas, folhas, talos, frutas podres, tudo que fosse cru e não gorduroso. Continuamos jogando fora restos cozidos, carne, e coisas gordurosas, pois trariam mal cheiro durante a compostagem. Colocamos o módulo na área de serviço da casa, para ficar perto da cozinha.

Começamos a colocar o lixo, sem picar muito. chegeui a colocar laranjas apodrecidas inteiras. Com uma semana apareceu um cheiro cítrico de verdura apodrecida. Paula teve a idéia de cobrir essa camada de uma semana de lixo com uma camada de terra. Fizemos isso e o cheiro sumiu. Mantivemos as folhas secas em cima de tudo. Essa semana estamos acumulando a segunda camada. No final de semana, cobrimos com uma camada fina de terra. E assim por diante, até completar a caixa 2. Quando completar, colocaremos a caixa 3 sobre a 2 usando o modo de encaixe (2), já descrito. Na camada inicial colocaremos esterco, uns 10 cm, sem colocar o jornal no fundo. Quando as minhocas povoarem a camada mais superior da caixa 2, e o alimento começar a escassear, elas devem invadir a caixa 3 pelos furos do fundo, para alcançar o esterco, e assim vai...

Ainda não sabemos se a quantidade de minhocas está suficiente ou não. Certamente se estão vivas e dentro da caixa até agora, é porque está dando certo. Elas se reproduzirão, e serão cerca de 1 litro em 2 ou 3 meses. Quando retirarmos a caixa 2, deverá estar com humus pronto, repleto de ovos de minhocas que vão para a horta junto. Devemos ter excesso de minhocas em breve. Com o tempo saberemos a proporção exata que garante uma compostagem rápida e eficaz. Saberemos a quantidade exata de lixo que produzimos, caixas precisaremos para fechar o ciclo e a produção mensal de humus. Vamos postando as descobertas aqui no blog.

Custos:
Caixas: 3 x 18,90 =56,70
Tampa: 1 x 9,70 = 9,70
Esterco: 2 Kg = 0,60 (compramos o esterco do Seu Nico, aqui em Sousas, ao lado da loja de móveis rústicos na saída para o condomínio São Conrado, por R$ 6,00, o saco de 20 kg, de esterco puro de gado, bem curtido e seco, de excelente qualidade!)
Minhocas: 1/2 litro = 7,50
Torneira = usada de filtro velho

TOTAL = R$ 74,50

Abraços!

Viva o Saci e suas invenções!

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2009/09/14/ult5772u5308.jhtm

Jacu bem-vindo!

Novidades também acontecem sem a gente provocar! naquele dia de chuva torrencial semana passada, dia de feriado, um jacu pousou na nossa amoreira. Ficou um tempão por lá, nem vimos ir embora.

Brechó em casa!

Foi um sucesso!
fizemos o meu aniversário, Paula, em casa com o tema: Brechó.
Nunca tínhamos participado de um em casa, clima entre amigos. A idéia veio porque inúmeras coisas para se desfazer encalhadas, mas ainda aqueeeele apego... nada como trocar entre amigos para elaborar a perda!

As pessoas foram muito criativas e muitas coisas boas para trocar, rolou uma barganha e tanto. Resolvemos repetir mais vezes durante o ano, independente de aniversário.

Depois, nessa semana doei tudo o que sobrou para o Bazar da Sobrapar, lá na Unicamp. Um espaço e tanto para vasculhar utilidades, roupas, acessórios, sapatos. O dinheiro arrecadado na venda por eles, reverte para atendimento na instituição. Legal!
Novidades circulando no dia-a-dia!

A Horta! Enfim!

Estamos nós inventando uma horta. Como escolhemos justo o lugar que as galinhas adoram e o Pedipano transita, tivemos que construir uma cerca. Gu teve a brilhante idéia de construir uma cerca de bambu. Foi um dia lá na beira do rio e pegou um monte, para surpresa das pessoas que passavam. Nesse final de semana pegamos o que faltava para a cerca toda. Nossa que trampo! Mas ficou ótima!
Não contávamos com a astúcia do "cãozinho", que invadiu e cavocou justamente nos canteiros recém acabados de serem plantados e semeados. Hoje rearranjamos tudo. Plantamos rúcula, espinafre, couve-flor, repolho, pimenta, hortelã, cavalinha já tinha, semeamos rabanete, salsa, cebolinha, couve-de-bruxelas... veremos o que vai dar! Terra muito bem peneirada pelo Gu e misturada com esterco por mim.

As mãos estão de roça e descobrimos que estamos em forma!

Este é o Pedipano!!!

Este é um dos membros da nossa família! Como podem ver é um Labrador Preto muito amistoso e brincalhão que se chama Pedipano. Colocamos este nome porque logo que o adotamos, aos 2 meses, ele choramingava igualzinho ao cavalo do Pica-pau.

É um macho que agora tem 8 meses e pesa 30 Kg. Muito forte e saudável. Adora detonar o jardim - em especial comer a mangueira - e de brincar de bola.

Está começando a aprender a dormir solto. Depois de muita confusão (contaremos algumas em outros posts) parece que descobrimos maneiras de acalmá-lo.

Ainda não conseguimos fazer com que ele ande na rua ao nosso lado sem puxar o tempo todo a guia. Ele adora sair para passear!